#10 É possível ter saúde mental no trabalho?
Derrubando mitos e aprendendo a cuidar de nós mesmos
Introdução
Setembro sempre vem com aquela conversa importante que deveria ser feita durante o ano inteiro. O mês de prevenção ao suicídio abre espaço para diversas pautas sobre saúde mental, dado que a prevenção deve ocorrer o tempo todo, não apenas quando a pessoa está na iminência de realizar um ato contra a própria vida.
Costumo evitar assuntos em alta, mesmo sabendo que podem me trazer engajamento, porque com tanta gente falando sobre o mesmo tema, nem sempre tenho algo realmente relevante a acrescentar.
Desta vez, porém, na semana em que o meu emocional voltou a ficar abalado ao ver pessoas queridas sofrendo com a possibilidade de demissão, percebi que, embora já tenha falado sobre o assunto em outras edições da newsletter, nunca me aprofundei, nem contei como lido com isso, especialmente na minha vida profissional, considerando o contexto turbulento em que vivemos.
📌 A minha história
Comecei a fazer terapia no início de 2018, após passar quase um dia inteiro chorando por um episódio de uma série. Eu sempre choro com séries, filmes e livros, mas aquele episódio específico tocou em um ponto muito sensível e me fez procurar ajuda.
No final de 2021, ao lidar com algumas questões de saúde física, fui diagnosticada oficialmente com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Sou contra o auto-diagnóstico que vemos com frequência nas redes sociais, mas não me surpreendi, pois já vinha estudando sobre o assunto, com o apoio da minha psicóloga.
Hoje, percebo que tive sintomas de TAG desde, pelo menos, os quatro anos de idade. Foram as raras as vezes em que tive crises de pânico, daquelas que chamam a atenção, mas os sintomas mais leves, contínuos e igualmente prejudiciais sempre estiveram do meu lado, como uma sombra.
O diagnóstico veio num momento em que esses sintomas estavam mais frequentes. Além das outras questões de saúde que já mencionei, eu também lidava com a instabilidade profissional, sobrevivendo no meio de uma pandemia e de um governo fascista que deixou profundas feridas na sociedade brasileira.
Desde então, venho tratando com medicação e diversas outras ações que me ajudam a ter uma vida mais equilibrada, incluindo prestar mais atenção em mim mesma para conhecer sobre o meu transtorno.
Do lado de fora
Em paralelo, influenciada pelo contexto sociopolítico que estávamos vivendo, mas também devido a conexões pessoais com pessoas engajadas no assunto, passei a prestar mais atenção no coletivo. Li sobre a sociedade, sobre privilégios, sobre as relações de trabalho e, ainda que involuntariamente, o que eu vivia passava a fazer mais sentido.
Considerando tudo o que eu estava percebendo sobre mim e sobre o mundo, vale a indagação do título: É possível ter saúde mental no trabalho?
📌As dimensões da saúde
Estudiosos dividem a saúde em dimensões, sendo bastante conhecido o modelo do Dr. Swarbrick que define as oito dimensões do bem-estar: Física, intelectual, ambiental, emocional, financeira, social, espiritual e ocupacional.
A OMS, por sua vez, define saúde com base em três pilares: físico, mental e social.
um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença
Qualquer que seja o modelo utilizado, quando se fala em saúde, precisamos falar do estado completo. A saúde física afeta a mental, e vice-versa. A saúde ocupacional afeta a financeira, que afeta a social, a física, a mental etc. Como mostra o gráfico acima, tudo se relaciona.
Assim, nada mais natural do que prestarmos cada vez mais atenção em nossa saúde no contexto de trabalho, principalmente quando o mercado passa por um momento tão complicado.
📌Derrubando alguns mitos
Antes de falar sobre o que eu faço - e você pode fazer - para ser uma pessoa mais saudável no trabalho, quero falar sobre alguns mitos que são espalhados por aí.
Trabalhar com o que se ama
Trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida
Já ouviu essa frase? Então… É mentira.
Trabalho é trabalho, você não precisa amar nada.
É claro que é muito bom gostar do que se faz. Se você pode ter bons momentos no trabalho, gosta das pessoas com quem trabalha e tem uma cultura legal na empresa, tudo isso é bom, mas também é secundário.
Primeiro, gostar não é o que te torna um(a) profissional melhor ou pior.
Segundo que o simples fato de estarmos discutindo este assunto já denota certo privilégio. Normalmente, as pessoas que pregam esse mito já estão em algum nível de privilégio e nem sempre conseguem enxergá-lo. Na tecnologia e profissões relacionadas, embora também tenhamos nossas dificuldades, ainda estamos em uma posição privilegiada se compararmos com a maioria da população brasileira.
Duvido que você não verá alguém que sustenta a família com salário mínimo debatendo se deve trabalhar por amor ou pelo dinheiro. Então, vamos concordar que trabalhamos para viver, não por amor. Há outras coisas que faço por amor e prazer, como meus hobbies, viagens, estar com pessoas queridas. Mas trabalho é algo que faço porque preciso - gosto do que eu faço, sim, mas faço porque preciso.
Falando sobre isso, podemos mencionar o chamado "salário emocional". Eu já vi vaga de emprego que colocava como benefício “trabalhar com pessoas legais”. Empresas, parem. Só parem.
Mais uma vez, sim, é legal trabalhar em empresa que oferece essas coisinhas adicionais, mas essa ideia só faz sentido após atingir um certo nível salarial, e não é apenas minha opinião: está na pirâmide de Maslow.
Abraham Maslow foi um psicólogo americano que desenvolveu a teoria da hierarquia de necessidades humanas. A pirâmide de Maslow é uma representação gráfica dessa teoria, que categoriza as necessidades humanas em cinco níveis: necessidades fisiológicas, segurança, amor e relacionamento, estima e auto-realização.
As necessidades mais básicas estão na base da pirâmide, enquanto as mais elevadas estão no topo. A teoria de Maslow sugere que as necessidades mais básicas devem ser satisfeitas antes que as necessidades mais elevadas possam ser alcançadas.
Em um mundo perfeito, pelo menos os dois primeiros níveis seriam garantidos a todas as pessoas. No mundo real, o nome desses níveis é privilégio.
No Brasil, mesmo com a redução no custo da cesta básica em diversas capitais, estima-se que o salário mínimo ideal para atender às necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$6.528,93 no mês de julho/2023 - quase 5 vezes o salário mínimo real. Uma pessoa com metade dessa renda mensal (considerando famílias com duas pessoas adultas) já está entre os 20% mais ricos do país.
Sendo assim, não adianta ter o emprego mais legal do mundo se esse emprego não oferecer condições básicas para alimentação, uma moradia digna e cuidados com a saúde em todas as suas dimensões.
Quanto mais cedo você entender que você não precisa amar o seu trabalho, menos difícil vai ficar para manter sua saúde mental, porque esse é um dos passos que precisamos dar para estabelecer limites.
Penso que esse mito foi algo que colocaram na nossa cabeça para trabalharmos cada vez mais. Se considerarmos o capitalismo, a sociedade e tudo o que vivemos, é mais ou menos por aí, e isso não é um problema individual. Então, ao fazer qualquer coisa, leve isso em consideração, entendeu? E não tome decisões impulsivas baseadas na realidade de outra pessoa que já está num nível superior na pirâmide.
A busca pela empresa perfeita
Outra coisa importante é parar de procurar pela empresa perfeita.
Você provavelmente vai ler isso e pensar “eu sei disso, não estou procurando pela empresa perfeita", mas mesmo assim, eu quero que você questione as suas expectativas.
Digo isso porque eu converso com pessoas que acabaram de entrar em empresas que elas mesmas consideravam muito boas e se decepcionam facilmente porque tinham expectativas muito altas, especialmente com relação a organização e a famigerada cultura de produto. Eu mesma não gosto muito desse termo, justamente pelas expectativas geradas. E é pelo mesmo motivo que eu não recomendo que pessoas iniciantes em produto leiam o Inspirado (Inspired) do Marty Cagan. Nenhuma empresa - repito, NENHUMA - vai atender a tudo o que está na teoria de produto.
Nisso há pessoas nesse sofrimento mental, nessa frustração de estar em empresas que não eram aquilo que pensavam. Não existe empresa perfeita, não existe emprego perfeito. E se você já aceitou que não trabalha por amor, mas porque precisa trabalhar, o próximo passo é aceitar que todas as empresas têm defeitos e, na maioria das vezes, os defeitos são maiores do que aquilo que se mostra nas redes. Até os posts mais honestos do LinkedIn não mostram tudo o que está acontecendo. Há coisas que você só percebe no dia a dia, até porque cada um tem muita interpretação e cada pessoa tem sua tolerância.
É muito importante que você saiba o que é bom para você. Eu falo muito sobre intencionalidade, então não existe empresa perfeita, mas sim objetivos em um determinado momento. Se os objetivos da empresa se alinharem com os seus, então ela será um bom lugar para você estar naquele momento.
Lembre-se de que a empresa não é um contrato eterno. Se até o Príncipe Harry pediu demissão da família real, quem são as empresas para querer que a gente fique com elas para sempre?
Portanto, é importante entender quais são os requisitos inegociáveis para você em uma empresa e quais as imperfeições que você pode tolerar.
Todo mundo tem as mesmas 24 horas?
O último mito é essa balela dos "coaches" aí que dizem que todos nós temos as mesmas 24 horas no dia. Não é verdade. O dia tem 24 horas para todas as pessoas, mas algumas pessoas já nascem com algumas dessas horas pré-ocupadas.
As minhas 24 horas - eu, uma mulher de 37 anos que mora sozinha na cidade de Belo Horizonte e trabalha remotamente como head de produtos - são diferentes das horas de uma pessoa de 23 anos que mora com os pais e não precisa se preocupar em manter a casa limpa ou em fazer a comida.
As minhas 24 horas também são diferentes daquela pessoa que é mãe solteira com dois filhos pequenos. Ela tem que cuidar da casa e dos filhos e, mesmo se durante o dia ela conseguisse adaptar as horas dela para ficar iguais às minhas, ela ainda teria que acordar de madrugada para cuidar das crianças e estaria mais cansada que eu.
Então, essa "cronomeritocracia" é uma outra forma de fazer com que a gente se sinta culpado por problemas que são sistêmicos. "Ah, Fulano conseguiu, qual é a sua desculpa?" Não é desculpa, as nossas realidades são diferentes, pronto.
Entenda isso e não aceite essa culpa que o mundo está tentando te colocar. Da mesma forma, não coloque a mesma culpa nas outras pessoas esperando que elas tenham os mesmos resultados que você.
📌O que você pode fazer
Ok, tiramos esses mitos da conversa, agora podemos falar do que realmente você pode fazer para manter o seu equilíbrio mental no trabalho.
Entenda que nem tudo está nas suas mãos (aka Meritrocacia não existe)
Continuando no tema anterior...
Eu já caí no conto da meritocracia. Na teoria, é algo legal, sabe? É algo que eu queria que funcionasse, mas hoje sei que não funciona. Infelizmente. Na teoria, todas as pessoas têm as mesmas oportunidades, então meus resultados só dependem de mim e do meu esforço. Lindo, não é mesmo?
Na realidade, nós não começamos a vida no mesmo ponto de partida. No meu caso, por exemplo, meus pais não têm nem o primeiro grau completo e não possuem uma profissão privilegiada. Então, as minhas oportunidades não foram as mesmas de uma pessoa que nasceu em uma família com boas condições financeiras, estudou em escolas particulares e não precisou trabalhar enquanto fazia faculdade.
Da mesma forma, tenho consciência de que tive alguns privilégios, apesar das dificuldades. Continuo sendo uma pessoa branca e continuo morando em uma capital do sudeste. Tive acesso a algumas oportunidades que outras pessoas não tiveram. Hoje, tenho um bom salário e boas condições de trabalho, assim, se eu tivesse filhos, eles já nasceriam com alguns privilégios adicionais que eu não tive.
Nem tudo é mérito, assim como nem tudo é culpa.
Estou escrevendo esta newsletter para falar de coisas que você pode fazer para ajudar a manter a saúde mental, mas a primeira delas é entender que não depende só de você. Isso é péssimo, é uma droga. Gostaria que dependesse só de você, pois você faria de tudo para dar certo, já que sua saúde está em jogo. Mas não depende.
Então, o que nós, seres humanos, podemos fazer é dar o nosso melhor para as pessoas que nos importam, mas sabendo que a sociedade nos pressiona e que haverá coisas que não darão certo. Tirar essa culpa, na minha percepção, ajuda um pouco a diminuir a ansiedade.
Às vezes, as pessoas me criticam porque sou muito pessimista, mas isso acalma a minha ansiedade, porque eu já sei que nem tudo vai dar certo. Já sei que não vou conseguir resolver todos os meus problemas. Nem tudo está nas minhas mãos, é impossível controlar tudo. Obviamente, é mais fácil falar do que fazer, é difícil lidar com essa impossibilidade de controle. Mas quando eu consigo entender isso, consigo lidar melhor com as situações e me manter mais tranquila.
Fora isso, o que podemos fazer é tentar nos prevenir para estarmos mais preparados quando algo der errado.
Conheça os seus limites
Atualmente, há muitos conselhos e dicas na internet sobre a importância de impor ou respeitar seus limites. E sim, isso é MUITO importante. No entanto, há uma etapa anterior crucial: para respeitar seus limites, você precisa conhecê-los. Não é possível respeitar algo que ainda não se conhece, algo que não se sabe onde está, não sabe identificar onde dói ou onde afeta mais.
Portanto, é fundamental se perceber, para entender os sinais que indicam a necessidade de fazer algo para melhorar, mesmo que seja algo pequeno. Começar com algo pequeno é melhor do que não começar.
Vou compartilhar um exemplo dos meus próprios limites. Para mim, é muito importante ter controle da minha agenda e ter um mínimo de planejamento. Sei que não é possível planejar tudo e que é impossível ter o nível de controle que uma pessoa com transtorno de ansiedade gostaria - e está tudo bem, se não tivesse aceitado isso, não estaria trabalhando com produtos. No entanto, para conseguir trabalhar durante a semana, preciso ter um mínimo de controle sobre a minha agenda.
Considerando que tenho muitas reuniões, para evitar que outras pessoas tenham controle total do meu tempo, eu me antecipo e coloco espaços reservados na agenda para “hora de se concentrar”. E não coloco esses blocos de tempo apenas na semana atual, mas deixo com recorrência. Assim, quando alguém marca algo para daqui a uma ou duas semanas, parte do meu tempo já está reservado e outras pessoas, que não fazem o mesmo, acabam se acomodando, pois o descontrole da agenda não é tão importante para todas as pessoas quanto é para mim.
Outro limite que coloco é com relação ao celular. Não tenho celular corporativo, então criei minhas próprias regras para utilizar o pessoal. Eu me conheço e sei que não consigo deixar uma notificação não lida. O que eu faço? Todas as notificações são desativadas, eu só uso o celular para trabalho quando eu quero (por exemplo, quando preciso sair no meio do dia ou para verificar minha agenda no domingo). Além disso, uso apenas as ferramentas de comunicação da empresa, ou seja, NADA DE WHATSAPP.
Esses são apenas alguns exemplos dos limites que entendi que precisava ter. É importante lembrar que cada pessoa tem suas necessidades individuais. Quais são as suas?
Um pouco de cada vez
Que tal aplicar um dos pontos mais importantes da gestão de produtos à gestão da sua saúde? Ninguém desenvolve um produto todo de uma vez. Semelhantemente, se você está em uma situação não ideal, você não vai sair dela de uma hora para outra, mas você precisa começar.
Faça um discovery com você mesmo: O que mais te incomoda? Quais os momentos em que você se sente mal?
Em vez de se perguntar “em quanto tempo eu consigo resolver isso?”, pergunte “o que eu consigo melhorar em uma semana?” ou “qual o mínimo que eu posso mudar para sair dessa situação?”.
Por exemplo, se você também tem problemas com agenda cheia, você provavelmente não vai conseguir reservar blocos de duas horas para esta semana, mas talvez consiga de quinze minutos. Aí você me pergunta: “Mas pra que servem quinze minutos?” Eu te garanto, você vai encontrar utilidade nesse tempo, nem que seja pra dar uma volta no prédio, esticar as pernas, alongar a coluna, tomar uma água - e voltar com um pouco mais de disposição.
Depois você tenta um bloco maior e já consegue responder alguns e-mails. Com esses e-mails, pode ser que você elimine uma reunião e tenha mais tempo na semana seguinte.
Qual é o mínimo que pode ser mudado para melhorar a sua situação atual e te trazer mais saúde?
Rede de apoio
Embora seja mais utilizado no contexto de maternidade/paternidade, o conceito de rede de apoio se aplica a tudo.
Uma das consequências do mito da meritocracia é a competitividade que, por sua vez, leva ao individualismo, mas não precisa (e não deveria) ser assim. Diversos estudos das áreas de psicologia, neurociência e antropologia demonstram que nós, seres humanos, somos seres sociais. Inclusive, a Teoria da Evolução de Darwin aponta a cooperação e o comportamento social como fatores relevantes na sobreviência das espécies.
Se dependemos uns dos outros até para a sobrevivência da nossa espécie na Terra, por que deveríamos “sobreviver” sozinhos no mercado de trabalho?
Redes de apoio podem tomar várias formas, desde a família e amigos mais próximos até aqueles colegas com quem você não tem nada em comum além do fato de lidarem com o mesmo stakeholder difícil. Identifique quem são essas pessoas na sua vida e com que você pode contar com elas.
Muitas vezes, quando estamos muito imersos em um problema, é difícil até enxergar onde podemos agir, e essas pessoas podem te ajudar naquele pequeno primeiro passo, aquele empurrão que você precisa para começar. Elas também podem te ajudar a desabafar para não “explodir” em momentos inapropriados.
Lembro-me de uma vez que eu estava muito nervosa, um colega me chamou para o pátio, abriu a mão e me disse “dá um soco aqui”. Outros já me viram chorar quando eu estava com problemas pessoais e me sentia culpada por não conseguir me concentrar no trabalho.
Tenha redes de apoio e seja rede de apoio.
Já falei sobre isso em outras situações, não queira só receber, seja também a pessoa aliada quando alguém precisar. Seja a pessoa que abre a mão e recebe o soco alguém precisa dar pra não pedir demissão naquele dia. Seja alguém que acolhe as vulnerabilidades sem julgar e sem usá-las contra ninguém.
Seja o colega que você gostaria de ter.
Conclusão
Esse é um assunto que nunca se esgota, não é mesmo? Sei que o texto ficou longo e por isso mesmo demorei para terminar de escrever - justamente para manter a minha saúde mental em dia, não quis me apressar, aconteceu muita coisa entre a última edição e esta. Mesmo assim, eu poderia escrever muito mais.
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Falando em compartilhar, aproveito para indicar o texto do Thiago Noronha, As demissões em massa, a ansiedade e o medo, que tem tudo a ver com esse assunto.
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